Iracema – Uma Transa Amazônica (1976)
O filme começa com a família de Iracema chegando de barco em Belém no Pará, para a festa do Círio de Nazaré. Mesmo com apenas quinze anos, ela permanece na cidade e começa a se prostituir, recebendo as orientações das mulheres mais velhas. Num cabaré, ela conhece o caminhoneiro Tião “Brasil Grande”, que cruza a rodovia Transamazônica transportando madeira. Tião leva Iracema para suas viagens, até que se cansa dela e a deixa num prostíbulo de beira de estrada. Tempos depois, os dois se reencontram rapidamente. Tião parece ter melhorado de vida, está com um caminhão novo e agora transporta gado. Já Iracema está completamente entregue à prostituição e à miséria.
Em uma obra que mistura documentário e ficção, uma pequena equipe de cinema vai à Amazônia rodar um filme com imensa liberdade formal. Um fio de enredo: um caminhoneiro, Tião Brasil Grande (Paulo César Pereio), encontra uma jovem prostituta, Iracema (Edna de Cássia), e juntos percorrem parte da região amazônica, então zona de segurança nacional sob rígido controle militar, contracenando com moradores e interagindo com outros intérpretes.
Edna de Cássia …. Iracema
Paulo César Pereio …. Tião Brasil Grande
Direção: Jorge Bodanzky e Orlando Senna
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