O Amanhã será melhor (1950)
Drama que focaliza os problemas dos imigrantes europeus que procuram realizar seus sonhos num mundo novo e difícil. Jaime Barcellos é um professor que aceita trabalhar de padeiro; Luigi Picchi, um jovem ambicioso que termina como pedreiro na obra que esperava ser administrador e Miro Cerni sofre um acidente que coloca em risco todos os seus planos. Junto com Ilka Soares, explorada pelo marido, todos colocam suas esperanças no futuro.
Filme de Armando Couto.
Ilka Soares …. Francesa Helen
Cerni, Miro (Polonês Stefano)
Picchi, Luigi (Italiano Giovanni)
Seyssel, Waldemar – Arrelia (Brasileiro Juca)
Barcelos, Jaime (Austríaco Hans)
Vasconcelos, José Mauro de (Carol, de nacionalidade indefinida)
Miranda, Alice (Tereza)
Figueiredo, Arnaldo (Brasileiro)
Cotrim, Carlos
Albuquerque, Elisio de
Couto, Armando
Brito, Sérgio (Brasileiro)
Castro, Esmeralda
Torres, Flavio
Raul …. Menino Ernesto
Por trás dos filmes, além dos atores, dos figurinos, das câmeras, da arte, do som e de outros elementos mais facilmente perceptíveis na construção qualquer longa metragem, há também um verdadeiro exército de profissionais dedicados a viabilizar cada detalhe do intrincado quebra-cabeça artístico, operacional, logístico e financeiro da produção audiovisual.
Veja logo abaixo a equipe técnica de O amanhã será melhor (1950) que o portal História do Cinema Brasileiro pesquisou e agora disponibiliza aqui para você:
Direção: Armando Couto
Roteiro: Vão Gogo
Diálogos: Vão Gogo
Adaptação: Mario Civelli e Sonino, Guido
Enquadração: Armando Couto, Cenni, Franco; Marguliés, Marcus e Mario Civelli
Estória Baseada na novela Oggi il cielo é azzuro, de Ugo Chiarelli
Produção: Mario Civelli
Direção de produção: Gherardi, Gaetano
Coordenação de produção: Oliveira, Rafael
Assistência de direção: Laurelli, Glauco Mirko
Assistência de continuidade: Deheinzelin, Geni
Direção de fotografia: Deheinzelin, Jacques
Assistência de fotografia: Honorio Marin
Fotografia de cena: Tanon, Eduardo
Chefe eletricista: Souto, Artur Batista
Maquinista: Mole, Zé
Auxiliar de maquinista: Sizzi, Dino
Técnico de som: Kostiw, Bogdan; Baschera, Ercole
Montagem: Talamo, Gino
Cenografia: Cenni, Franco
Maquiagem: Torres, Flavio
Música: Mignone, Francisco
Companhia Produtora: Multifilmes S.A.
Companhia Distribuidora: Fama Filmes
Melhor ator para Picchi, Luigi com o Prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos, 1956, Rio de Janeiro – DF..
Melhor ator para Picchi, Luigi com o Prêmio Governador do Estado de São Paulo, 1956..
Melhor ator secundário para Vasconcelos, José Mauro de com o prêmio Saci, 1956, São Paulo – SP.
Fontes utilizadas:
CB/Transcrição de letreiros-Cat
FCB/FF
CS/FF
CENS/I
CENS/II
ALSN/DFB-LM
ACPJ/I
Folha da Noite, 09.02.1952 e 25.03.1952
Folha da Tarde, 08.09.1956
O Dia, 16.06.1954 e 12.08.1954
Fontes consultadas:
JN/Imigrantes – Franceses I
Livros:
BALADI, Mauro. Dicionário de Cinema Brasileiro: filmes de longa-metragem produzidos entre 1909 e 2012. São Paulo: Martins Fortes, 2013.
Internet:
HISTÓRIA DO CINEMA BRASILEIRO. Disponível no endereço: http://www.historiadocinemabrasileiro.com.br/o-amanha-sera-melhor/
Observações:
Vão Gogo é o pseudônimo de Millôr Fernandes.
CENS/I indica: censurado em 26.02.1950, portanto, foi considerado 1950 como ano de produção. As demais fontes (FCB/FF, CS/FF, ALSN/DFB-LM, ACPJ/I, JN/Imigrantes – Franceses I) indicam <1952> como ano de produção.
CS/FF informa que o filme é também conhecido como A PONTE DA ESPERANÇA e O amanhã será melhor.
FCB/FF indica que foi re-apresentado em 1956 com novo título: O amanhã será melhor.
O Dia de 16.06.1954 informa que Gino Talamo ficou encarregado de remontar o MODÊLO 19, que não havia sido lançado em virtude de “sua baixa qualidade”.
O Dia de 12.08.1954 indica que o filme estaria sendo remontado e seu título seria modificado para O amanhã será melhor.
CENS/II indica: certificado de censura para 10 cópias, de 2.470 metros, do filme com o sub-título de O amanhã será melhor. O certificado do trailer, 10 cópias, de 116 metros, é com o sub-título A PONTE DA ESPERANÇA.
ACPJ/I acrescenta como assistente de direção Eduardo Tanon; o gerente Marcos Margulies; o assistente João A. Dohogne; diálogos de Braulio Pedros; fotografia de Jacques Lesgards; cenografia de Franco Ceni; o assistente de montagem Hélia Talamo e no elenco Armando Couto; Caetano Gerardi; Elísio de Albuquerque; Flávio Torres e Mário Civeli.
O filme foi exibido com o título de O amanhã será melhor em São Paulo a 08.09.1956, no Ritz São João.
ALSN/DFB-LM indica que a mudança do título Modelo 19 para O amanhã será melhor se dá na ocasião do relançamento do filme.
2 comentários sobre “O Amanhã será melhor (1950)”