Pátio (1959)
Primeiro filme de Glauber Rocha, curta metragem experimental com 11 minutos de duração, rodado na Bahia. Num terraço de azulejos em forma de xadrez, um rapaz e uma moça. Esses dois personagens evoluem lentamente: se tocam, rolam no chão, se distanciam, se olham. Belos planos de mãos e rostos são montados em alternância com planos de vegetação tropical e do mar.
Já nesse primeiro filme podemos discernir alguns traços específicos do cineasta: forte presença da natureza, tratamento do espaço e enquadramento.
Foi pré-montado e exibido em versão muda em 1958, razão pela qual a maioria das filmografias registra o filme como sendo de 1958.
Helena Ignez
Solon Barreto
Por trás dos filmes, além dos atores, dos figurinos, das câmeras, da arte, do som e de outros elementos mais facilmente perceptíveis na construção qualquer longa metragem, há também um verdadeiro exército de profissionais dedicados a viabilizar cada detalhe do intrincado quebra-cabeça artístico, operacional, logístico e financeiro da produção audiovisual.
Veja logo abaixo a equipe técnica de Pátio (1959) que o portal História do Cinema Brasileiro pesquisou e agora disponibiliza aqui para você:
Diretor: Glauber Rocha
Argumento: Glauber Rocha
Roteirista: Glauber Rocha
Fotógrafos: José Ribamar de Almeida e Luiz Paulino dos Santos
Montagem: Souza Jr.
Música: Concreta (tema central: “Sinfonia para um Homem Só” de Pierre Henry e Pierre Schaeffer)
Curta-metragem | preto e branco | 11 min. | 120 metros | Bahia | 1959
Locações: Salvador (Ba)
Livros:
ROCHA, Glauber. Revolução do Cinema Novo. São Paulo: Cosac Naify, 2004. 409 p..